VERGONHA, JULGAMENTO, AUTO-CRÍTICA

A vergonha em aparecer nos vídeos, o julgamento alheio (principalmente de amigos e familiares) e a auto-crítica ao se ver no vídeo estão entre as maiores dores que recebo de seguidoras e alunas. 
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Qual desses problemas impede você de gravar vídeos no Instagram?

medo, julgamento

A vergonha em aparecer nos vídeos, o julgamento alheio (principalmente de amigos e familiares) e a auto-crítica ao se ver no vídeo estão entre as maiores dores que recebo de seguidoras e alunas. 

É comum eu ouvir: “Joy eu morro de vergonha de aparecer no vídeo!”, “Eu me odeio no vídeo!”, “Só vejo defeitos quando me vejo no vídeo.”, “Fico preocupada com o julgamento alheio!”, “Minha família não me apóia.”

A dor é tão grande, que decidi escrever sobre isso e contar para vocês como eu superei todas esta mesmas inseguranças.

Sim, porque nem sempre foi fácil, tranquilo e agradável para mim. Eu tive que quebrar muitos bloqueios e calar vozes impeditivas para conseguir soltar a minha voz e aparecer nos vídeos com segurança.

É claro que tem pessoas com mais facilidade que outras, coloco-me no grupo das desinibidas. Mas existem formas de driblar as inseguranças e bloquear os ruídos que atrapalham nosso desenvolvimento pessoal.

Aparecer no Instagram NÃO É MAIS OPÇÃO, #FATO, aceita! Você pode até usar recursos para aparecer menos, mas tem que aparecer.

Pessoas se conectam com pessoas. As marcas perderam seus estigmas de inatingíveis e ditadoras e se tornaram tão “humanas” e passíveis de falhas quanto qualquer pessoa.

Há poucos anos atrás diretores criativos de marcas consagradas ficavam escondidos em seus mundos exclusivos e inacessíveis, pouco se sabia sobre eles. Hoje vários tornaram sua vida privada não mais tão privada assim ao aderirem a este “instagramável” mundo novo.

Tenho dito que é questão de tempo aparecer no Instagram, não há escolha. 

Por tanto, o melhor a fazer é enfrentar os bloqueios, sair da zona de conforto e começar a gravar.

As minhas alunas estão sendo provocadas e entusiasmadas a anular os ruídos externos e entender que ninguém melhor que elas para apresentar seus produtos. 

Obviamente que existem outras dores a serem enfrentadas por quem precisa e quer se apresentar nos stories, tais como uma ambiente bacana, iluminação e a narrativa (o famoso: o que falar). 

Mas hoje darei total ênfase as primeiras dores limitantes mencionadas no início do texto.

#1 JULGAMENTO! 

Como pode o ser humano ser tão dependente da aprovação alheia? E mesmo que a gente negue, no fundo todos queremos o aval das pessoas que gostamos. Particularmente acho isso corrosivo, independente da situação. A aprovação não ajuda, só limita que sejamos quem de fato queremos ser. Já o apoio ajuda e muito. Por tanto, tratando do seu trabalho no Instagram, sendo dona de marca/loja ou influenciadora não dê importância para quem não paga seus boletos. 

Familiares e amigos que não impulsionam você só atrasarão seu desenvolvimento. Dê “ibope” para as pessoas que já estiveram no palco e que venceram. A crítica da plateia é fácil, difícil é bater no peito, subir no palco e fazer acontecer.

Eu aprendi isso quando ouvi de uma grande amiga que ela não assistia meus stories porque não a interessavam. Gente! Foi naquele exato momento que a minha ficha caiu, que eu entendi que não é para meus amigos e familiares que eu crio meu conteúdo. O julgamento e a opinião deles não pode e não deve influenciar minha produtividade. 

Entendi que profissionalmente eu preciso ouvir dois tipos de pessoas, as que eu pago para me dar conselho e as que estão no lugar que eu desejo estar. 

Olhem só o favor que esta amiga me fez! Até hoje rimos daquele dia 😉

#2 VERGONHA, MEDO DE APARECER

A vergonha é de certa forma o medo do julgamento disfarçado. Ficamos inventando desculpas para nós mesmas para fugir do momento que mais hora, menos hora vai acontecer.

A procrastinação levará a mais momentos de ansiedade, porque vemos cada vez mais pessoas se jogando, aparecendo, falando e mesmo sem estarem perfeitas, ao nosso olhar crítico, estão fazendo. 

Enquanto elas aparecem para sua audiência, você julga, tem medo, cria bloqueios e não faz nada a seu favor.

Para driblar a vergonha e o medo não há outro jeito se não enfrentá-los com sangue nos olhos. Entender que é você quem está no controle e ninguém vai fazer por você o que deve ser feito.

Peça apoio para pessoas que você confia, APOIO não opinião. Por que é provável que seus primeiros stories não sejam incríveis, é provável que você fale muito rápido ou muito devagar, que se mexa demais ou de menos, que não fale tudo o que era preciso.

Mas você começou, e isso é incrível! A freqüência trará prática e levará você a melhorar sua performance a cada novo vídeo.

E é possível driblar a vergonha com alguns truques, posicione o celular na frente do seu rosto, ou então filme do pescoço para baixo. E ao invés de falar durante o vídeo você pode legendar os stories com textos explicativos. 

A vergonha e a procrastinação nos levará a terceira dor.

#3 AUTO CRÍTICA – AKA PERFECCIONISMO

Muitas pessoas gostam de se auto-intitular perfeccionistas, e atribuem a esta característica pessoal a demora em fazer o que precisa ser feito.

Acompanhando muitas pessoas de perto, e constatei que o perfeccionismo mais atrapalha do que ajuda, por conta da busca por algo praticamente impossível. Perfeccionistas finalizam poucas coisas. 

Começam muitas coisas que demoram tanto para ficarem prontas, que quando acontecem já estão desgastadas.

“A eu falo assim ou assado. Não gosto dos meus dentes, minha boca é fina, meu nariz é grande, sou baixa, gorda, alta demais, meu pé é horroroso, minha mão parece de uma senhora de 90 anos, meu rosto parece um mapa de tantas manchas.”

Talvez algumas destas queixas acima sejam suas, tem umas 3 ou 4 que são minhas. Mas veja, todos nós temos nossos calos, não conheço pessoa perfeita, juro! De perto, bem de perto, até a Gisele Bundchen tem “defeitos”. 

E é isso o que nos aproxima amiga, a fragilidade, as características únicas que nos tornam imperfeitamente perfeitas.

É o jeitinho de falar, a gargalhada rasgada, o tique de virar a cabeça, um acento na voz… somos assim, únicas e incríveis.

Que chato tentar alcançar o “padrão”… Solte esta corrente porque ela não é tua!

Finalizando deixando para você a melhor e mais certa receita do sucesso:

Faça, teste, erre, aprenda e repita!

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